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Parceria com PPS preocupa tucanos
Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
31/03/2012 | 07:41
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A consolidação da candidatura de oposição ao prefeito Luiz Marinho (PT) na eleição majoritária em São Bernardo, com o deputado estadual Alex Manente (PPS) encabeçando a chapa e com o presidente do diretório municipal do PSDB, Admir Ferro, na vice, é motivo de preocupação para os outros parlamentares tucanos da cidade.

Na ótica do presidente da Câmara, Hiroyuki Minami, e do vereador Juarez Tudo Azul, a condição de ‘inferioridade' na eleição majoritária pode não só prejudicá-los na disputa por mais um mandato na Casa como também pode atingir os outros pré-candidatos da sigla. "Temos essa preocupação. Quando o partido encabeça a chapa tem mais possibilidades com o voto de legenda", disse Minami. Segundo ele, com o PSDB na condição de vice, os postulantes podem ter dificuldade nas urnas.

Defensor da candidatura própria tucana, Juarez Tudo Azul faz coro a Minami. "É uma situação desconfortável. Sem dúvida seria melhor o partido ter candidatura própria, para nós (vereadores) e os demais pré-candidatos", alegou o tucano.

Juarez Tudo Azul e Minami são próximos do deputado estadual Orlando Morando, que, embora defendesse a candidatura própria do partido, não quis participar das prévias do partido, substituída pelo anúncio de apoio à pré-candidatura de Alex ao Paço são-bernardense.

Quando fez o anúncio da aliança semana passada, Ferro disse que a parceria ainda não se estendia à eleição proporcional. O dirigente tucano segue com a mesma prerrogativa. "Isso não é para agora. Essa decisão sairá apenas quando definirmos os partidos que estarão conosco", sentenciou.

Para o tucano, os comentários dos correligionários são equivocados. "Vamos fazer a melhor coligação que pudermos", considerou. Para embasar sua tese, Admir lembra o pleito de 2004, quando o PSDB se coligou com o PSB, que na época tinha Dib como candidato a prefeito. "Tive 12.358 votos naquela oportunidade", completou.

Em busca de novos apoiadores, a dobrada PSDB/PPS já conta com a adesão de PHS, PRP e PMN. Outras siglas como DEM e PSB estão na mira dos opositores.




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