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Simon afirma que não vai aderir à campanha de Lula
Do Diário OnLine
24/05/2002 | 17:51
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O senador Pedro Simon (RS) disse nesta sexta-feira que o telefonema que recebeu do pré-candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi apenas "uma gentileza, um gesto de amizade", e não um convite para que deixe o PMDB e integre a campanha da oposição nas eleições deste ano.

Na quinta-feira, um dia após o PMDB escolher a deputada Rita Camata, em vez de Simon, para a vaga de vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), Lula manifestou o desejo de ter o senador ao lado do PT. "Se depender da minha vontade, Simon estará conosco", declarou o líder petista na ocasião.

Apesar do declarado ressentimento com a decisão da cúpula peemedebista, o parlamentar gaúcho garantiu, nesta sexta, que permanecerá ao lado do PMDB e que apoiará a campanha do deputado Germano Rigotto ao governo do Rio Grande do Sul.

"A frustração de não participar da campanha como candidato a vice-presidente da República foi grande, pois era o que queria e achava que seria a minha vez. Mas agora, que nada disse foi possível, o que eu sinto é um alívio, porque não iria ser uma campanha muito fácil. Portanto, não vou chorar sobre o leite derramado. A vida política é assim mesmo", consolou-se.




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