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Prêmio Goya consagra Penélope Cruz e Del Toro
Ângela Corrêa
Do Diário do Grande ABC
03/02/2009 | 07:00
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Divulgação


Consagrados em Hollywood, Penélope Cruz e Benício Del Toro saíram-se vencedores do prêmio Goya, o Oscar do cinema espanhol, cuja 23ª edição foi realizada domingo em Madri. O melhor filme foi "Camino", de Javier Fesser, diretor também consagrado em sua categoria. No total, a produção ganhou seis troféus.

 Penélope também tem chances de abocanhar este mês uma estatueta na premiação norte-americana na mesma categoria em que ganhou no Goya - melhor atriz coadjuvante pela ex-mulher amalucada que rouba a cena em "Vicky Cristina Barcelona", de Woody Allen. A atriz madrilena já tem dois Goya de atriz principal na prateleira: o primeiro, de 1999, por "A Garota de Seus Sonhos", dirigida por Fernando Trueba. O último foi há dois anos, quando protagonizou "Volver", de Pedro Almodóvar.

 O porto-riquenho Del Toro foi agraciado pela performance como o revolucionário Ernesto Guevara em "Che - O Argentino", de Steven Soderbergh. O ator foi ignorado pela Academia, mas levou o prêmio de melhor ator no Festival de Cannes do ano passado.

 "Camino" é um drama que tem como pano de fundo a Opus Dei. Além de melhor filme e direção, a produção levou ainda os prêmios de melhor atriz (Carme Elías), atriz revelação (Nerea Camacho), ator coadjuvante (Jordi Dauder) e roteiro original, assinado pelo próprio Fesser.

 O Goya Honor, algo como o prêmio pelo conjunto da obra, foi para o diretor veterano Jesús Franco, 79 anos, que subiu para receber o busto do pintor Francisco de Goya de cadeira de rodas.

 O melhor documentário foi "Bucarest- La Memoria Perdida". O prêmio de melhor filme europeu foi para o romeno "4 Meses, 3 Semanas, 2 Días", de Cristian Mungiu. O drama também foi ganhador da Palma de Ouro em Cannes em 2007.

 HISPANO-AMERICANO - Na categoria que consagra os filmes hispano-americanos, o melhor foi o chileno "La Buena Vida" do diretor Andrés Wood. O cineasta foi indicado na mesma categoria em 2004 com o drama "Machuca", ambientado durante o período da ditadura militar.

 O filme foi premiado pela crítica em festivais no seu país de produção, Peru, Colômbia e México. Em Vancouver, no Canadá, ganhou o prêmio de filme mais popular. No Festival da Philadelphia, foi o melhor de acordo com o público.




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