Anteriormente, a renda máxima para que o FGTS pudesse ser utilizado era de R$ 3.250 para imóveis em construção e de R$ 2.000 para imóveis prontos. O novo limite de renda pode ser usado tanto para imóveis em construção como prontos.

O crédito imobiliário permite a famílias com renda mensal de R$ 3.250,01 a R$ 4.500 financiar até R$ 64 mil de imóveis avaliados em até R$ 80 mil, com prazo de pagamento de até 240 meses (20 anos). A taxa de juros nominal é de 10,16% ao ano, mais TR.

Também foram criadas quatro faixas para liberação do crédito imobiliário. A direcionada para trabalhadores com renda mensal de até R$ 1.000 terá valor máximo de financiamento em torno de R$ 23 mil para imóveis avaliados em até R$ 62 mil. A taxa nominal de juros será de 6% ao ano, mais TR.

Para quem ganha de R$ 1.001 a R$ 2.000, o valor de financiamento máximo será de R$ 44 mil para imóvel pronto ou R$ 55 mil para imóvel na planta. O valor máximo de avaliação do imóvel será também de R$ 62 mil e taxa nominal de juros será de 8,16% ao ano, mais TR.

Trabalhadores com renda mensal de R$ 2.001 a R$ 3.250 terão regras iguais à acima (R$ 1.001 a R$ 2.000), mas o empréstimo só será válido no financiamento da construção e aquisição de imóvel novo. O mutuário também deverá pagar encargos mensais - prestação de amortização e juros, seguros de morte e invalidez permanente e danos físicos do imóvel e taxa de administração.

Para quem tem renda mensal de R$ 3.250,01 a R$ 4.500, as regras são as mesmas.

Nas duas primeiras modalidades, o FGTS só pode ser utilizado para financiamento de imóveis usados. Já nas duas últimas, os recursos podem ser usados para imóveis novos ou em construção.