Havia muita desconfiança nas negociações. Mas tudo acabou sanado com a interferência do Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp), que à pedido dos jogadores esteve reunido com a direção da Federação Paulista de Futebol (FPF). As negociações foram tratadas pelo vice-presidente Mauro Silva, uma vez que o presidente Reinaldo Carneiro Bastos se ausentou nesta semana por ter viajado com a Chapecoense para o Japão.
O pedido feito pelo sindicato é de que os jogadores recebessem, pelo menos, um salário de forma direta sem que o dinheiro entrasse nos cofres do clube. Isso ficou acertado entre as partes. Os jogadores continuam sem confiança na direção do Mogi Mirim, depois de ficaram vários meses sem recebimentos. A FPF liberou perto de R$ 300 mil a título de antecipação de direitos de imagem.
Ficou combinado o pagamento nesta sexta-feira. Na verdade, o acordo gira em cima de 17 jogadores - aqueles que se comprometeram a entrar em campo, evitar um novo W.O. e a eliminação do clube na Série C. Isso prejudicaria outros três clubes paulistas que integram o Grupo B. O Bragantino perderia seis pontos, enquanto que Botafogo e São Bento quatro cada.
O experiente meia Cristian e o goleiro Márcio foram desligados e não entram neste acordo. Por isso, já articulam o procedimento para processar o clube na Justiça do Trabalho.
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