Tafur assumiu o comando do exército depois de ser incorporado à ativa por Paniagua. Ele tinha sido colocado na reserva em outubro pelo governo do ex-presidente Alberto Fujimori.

O novo chefe militar tomou posse durante uma cerimônia com a presença do ministro da Defesa, general da reserva Walter Ledesma.

Neste sábado, Ledesma anunciou, ao final da primeira reuniao do gabinete ministerial presidido pelo primeiro-ministro Javier Pérez de Cuéllar, a decisao de passar para a reserva 12 generais do exército, ligados ao ex-chefe de serviços secretos, Vladimiro Montesinos, fugitivo da Justiça.

Em seu primeiro discurso, Tafur Ganoza disse que sua atuaçao será de acordo com as leis, respeitando a Constituiçao política. ``Meu comando nao será insensível à severa situaçao de crise que vive o país e, neste sentido, serao adotadas medidas que permitam racionalizar o gasto e reorganizar as unidades da instituiçao de acordo com as exigências da defesa nacional', afirmou.

O general Tafur é considerado um oficial institucionalista, que se opunha ao manejo político das Forças Armadas e era um dos críticos de Vladimiro Montesinos.