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Lula abre Bienal e diz que é preciso democratizar acesso ao livro
Do Diário OnLine
15/04/2004 | 15:41
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Foto:AFP O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta da cerimônia de abertura da 18ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no auditório do Centro de Exposições Imigrantes. Ele garantiu que seu governo vai fortalecer a política cultural no país e difundir a necessidade da leitura.

Em seu discurso, Lula afirmou saber da dificuldade em se produzir um evento dessa magnitude, mas destacou sua importância na contribuição para "melhorar" as estatísticas atuais. O presidente mencionou que, no Brasil, apenas 26 milhões de pessoas lêem regularmente e que 16% da população têm em casa 70% dos livros existentes no mercado.

“É indiscutível a contribuição de vários escritores e escritoras que relatam tão bem nossas histórias e nosso povo”, afirmou Lula, completando que é preciso democratizar o acesso ao livro para além das já existentes cinco mil bibliotecas públicas.

Lula também destacou a importância de “melhorar” a educação brasileira. “Não adianta o livro estar na prateleira, na biblioteca ou em cima da mesa. É preciso que nós tenhamos políticas para garantir que a criança, no momento certo, adquira a fome de ler”, declarou o presidente. Lula frisou, no discurso, que no Brasil 52% das crianças das escolas primárias lêem um texto e não conseguem interpretá-lo.

O ministro da Educação, Tarso Genro, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e a prefeita da capital, Marta Suplicy, também participaram da abertura da Bienal, que espera receber 600 mil pessoas este ano.

A feira, com 150 mil livros, dos quais dois mil são lançamentos, segue aberta até o próximo dia 25. Os ingressos variam de R$ 4 a R$ 8. Menores de 12 anos, maiores de 65 anos, professores, escritores e bibliotecários têm entrada franca.




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