Na nota, o Ministério afirma que a eleição viola as normas da Constituição do país e contraria a vontade soberana do povo, representado pela Assembleia Nacional, a qual é dominada pela oposição ao governo de Nicolás Maduro. Segundo o governo peruano, a votação "também viola o princípio do sufrágio universal e aprofunda a fratura da nação venezuelana, quebrando a ordem democrática no país".

O governo do Peru condenou, ainda, a repressão violenta que, até o momento, deixou mais de cem mortos no país e pediu ao governo Maduro que garanta a "pronta instalação de um autêntico diálogo que permita restaurar a ordem democrática".

Neste domingo, a Venezuela realiza, em seu território, uma votação para definir os membros de uma Assembleia Nacional Constituinte, convocada por Maduro, para reescrever a Constituição do país. A oposição não inscreveu representantes.