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Cúpula tucana visita Diadema e São Bernardo
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
28/08/2009 | 07:37
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Ricardo Trida/DGABC


A cúpula do tucanato paulista esteve reunida ontem no Grande ABC. A grupo passou por duas cidades comandadas por petistas, com os quais intensificam a rivalidade a cada eleição. Em São Bernardo e Diadema, os integrantes do PSDB apresentaram discurso afinado, escondendo a estratégia que entrará no jogo político em 2010.

Na cidade administrada por Luiz Marinho (PT), o governador José Serra e os secretários estaduais Geraldo Alckmin (Desenvolvimento) e Paulo Renato (Educação) prestigiaram o aniversário do deputado Orlando Morando (PSDB), em um restaurante do bairro Demarchi.

Apesar da festividade pessoal do parlamentar, o cunho político não foi deixado de lado. Nos pronunciamentos, foram listadas algumas obras realizadas nos últimos anos no Grande ABC pelas gestões tucanas à frente do Palácio dos Bandeirantes.

A instalação das Fatecs (Faculdades de Tecnologia) em Santo André e Diadema (em construção), piscinões e o Rodoanel foram as principais iniciativas citadas.

Serra evitou comentar o cenário eleitoral e esquivou-se da rota de colisão com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que na terça-feira acusou o governo do Estado de esconder a participação da União na efetivação do Rodoanel. "Mostramos, sim, nas propagandas os recursos do governo federal. São R$ 1,2 bilhão, dos R$ 4,5 bilhões da obra."

Potencial candidato à sucessão de Serra, Alckmin reiterou que a definição do PSDB sobre nomes e cargos ocorrerá somente no ano que vem. "Vamos definir primeiro a chapa à Presidência da República e depois as demais candidaturas."

Paulo Renato foi anunciado pelo mestre de cerimônia como futuro senador por São Paulo. Indagado se aceitaria a convocação, também saiu pela tangente. "Isso não está em discussão agora. Ainda há muito a avançar nas coligações. Mas o que o partido definir vamos acatar."

O chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes, participou de reunião com lideranças políticas e militantes do PSDB e do PSB em Diadema. Aloysio atuou como cabo eleitoral do "companheiro e amigo" José Augusto da Silva Ramos (PSDB), deputado estadual que patrocinou a ida do secretário à cidade. Indagado se o parlamentar daria apoio a uma possível candidatura sua ao governo do Estado, o chefe da Casa Civil tucanou. "Não sei ainda se serei candidato. Vamos resolver apenas na convenção do partido", desconversou, embora tenha afirmado que tem "vontade".

Aloysio também falou das andanças que tem feito pelo Estado. "É uma determinação do governador para que todos andem muito, ouçam as pessoas, as sugestões e as críticas e apresentem nossas ações", disse.




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