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EUA: empresa Loral nega ajuda a espionagem chinesa
Do Diário do Grande ABC
15/06/1999 | 16:10
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A empresa Loral, construtora norte-americana de satélites, pagou nesta terça-feira uma página inteira de publicidade nos grandes jornais do país para afirmar que nao contribuiu de nenhum modo à transferência ilegal de tecnologia sensível à China.

Acusada pelo recente relatório do representante da Califórnia, Christopher Cox, de ter entregue informaçoes técnicas reservadas a Pequim, Loral desmente firmemente essas acusaçoes e alega que ``é hora de pôr as coisas em um contexto mais completo'.

Depois de explicar que encarregou a técnicos independentes uma análise detalhada do relatório, Loral afirma que os analistas concluíram que os chineses nao obtiveram nenhuma informaçao reservada.

O relatório Cox, um documento de 700 páginas, detalha as atividades de espionagem de Pequim nos Estados Unidos nos últimos vinte anos, as quais teriam permitido à China obter tecnologia termonuclear secreta, principalmente no campo da miniaturizaçao de ogivas nucleares.

O relatório acusa também as empresas de aeronáutica Hughes e Loral de terem permitido Pequim adquirir ilegalmente tecnologia que lhe possibilitou aperfeiçoar seus mísseis, no âmbito de contratos de lançamentos de satélites comerciais com o transportador chinês Longa Marcha.




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