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Dirceu lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu à imprensa no início da semana, depois de um longo encontro com o ministro, que Adauto tinha a sua confiança e a do governo e que sua missão do Ministério dos Transportes será a de "moralizar" o setor.
Na edição desta semana, a revista IstoÉ traz novos documentos que comprovariam a relação de Adauto com a empresa Consultoria, Planejamento e Assessoria (CPA), acusada de participar da fraude em Iturama, que resultou em um rombo de R$ 4 milhões nos cofres municipais, em 1996.
Um dos documentos publicados indica que o ministro foi sócio formal da empresa Embrapesca junto com Sérgio Ferreira, Rômulo de Souza Figueiredo e Sérgio José de Souza, que também eram proprietários da CPA. Adauto detinha 25% das cotas e, três meses depois, cedeu sua parte aos sócios remanescentes.
Em outra edição, a revista publicou o dossiê elaborado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada em Iturama para apurar o caso. Segundo o relatório, Adauto teria entrado no esquema ao "ceder seu escritório para a formação de um grupo de empresas destinado a participar de fatos idôneos praticados pelos acusados principais".
Anderson Adauto, por sua vez, negou todas as acusações e afirmou que deixaria o cargo caso fosse comprovado algum envolvimento concreto seu com a CPA. Quando o esquema foi tornado público, o Ministério dos Transportes divulgou nota comunicando que a única relação entre o ministro e o caso é o fato de que ele, "coincidentemente", foi locatário de um imóvel anteriormente alugado por uma das empresas citadas na reportagem.
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