Suas críticas foram direcionadas principalmente ao PSDB e à campanha do candidato José Serra, em razão dos ataques de que têm sido alvo. "Eu era o garoto prodígio da política brasileira e, quando rompi com eles (PSDB) virei o novo Collor. Ainda bem que eles não dizem que sou corrupto ou incompetente, falam apenas que sou pavio curto, esse tipo de coisa."
Ciro também criticou a política econômica do governo Fernando Henrique Cardoso, afirmando que a economia brasileira “está indo para o vinagre”. Ele citou como exemplos o crescimento do número de falências e concordatas e a falta de emprego. "A economia brasileira está indo para o vinagre e a inflação está batendo à porta."
Na avaliação do candidato, FHC praticou uma política cambial equivocada para viabilizar sua reeleição. Ele disse que rompeu com o governo quando “artificializaram” o preço do dólar e fizeram a banda cambial.
Ainda de acordo com Ciro, o déficit da Previdência Social "é um rombo crescente que vai engolir 100 % por cento do Tesouro Nacional". Ele afirmou que os fatores que estão quebrando a Previdência são “a demografia, pois a população está envelhecendo, a informalidade brutal da economia brasileira, e malversação do acervo previdenciário, que é malcuidado.”
O candidato também previu que faltará energia elétrica em 2004, independentemente de quem for o presidente. Segundo ele, o nível de investimento no país está mais baixo hoje do que na época da Segunda Guerra Mundial.
Sobre segurança pública, Ciro defendeu que o governo federal combata o crime organizado. Ele informou que, se eleito, vai tornar federais os crimes de narcotráfico, lavagem de dinheiro, contrabando de armas, corrupção na administração pública, delitos cometidos por policiais civis e militares e seqüestros.
Ciro defendeu a construção de presídios federais de segurança máxima pequenos, longe das grandes cidades.
Plano de governo- A Frente Trabalhista divulgou na tarde desta sexta o texto definitivo do programa de governo Ciro Gomes. O evento aconteceu no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo.
Entre as propostas estão a profissionalização do Banco Central e a realização de uma reforma agrária sem violência. O candidato disse ainda que é impossível o país voltar a crescer com a dependência que tem do capital externo.
O ex-governador do Ceará ainda aproveitou a oportunidade para criticar o programa de governo do PT, que não responderia às questões que se colocam ao país neste momento de crise econômica mundial.
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