O conjunto dos gastos militares dos países da regiao alcançou, no ano passado, 60 bilhoes de dólares, quase a mesma cifra que no ano anterior, ao contrário das previsoes orçamentárias iniciais, que indicavam uma queda de 5%.
``Durante o ano (passado) foram realizados gastos extras, provavelmente pelo vigor persistente dos preços do petróleo', considera o IISS em seu informe sobre o equilíbrio de forças no mundo.
O instituto londrino prognostica que o nível de gastos militares poderá continuar este ano, levando em conta os altos níveis dos preços do petróleo.
O maior comprador de armas do mundo é a Arábia Saudita, que para este ano prevê um orçamento militar em alta de 2,2% em relaçao a 1999, ou seja, 18,7 bilhoes de dólares.
Os gastos reais poderao ser superiores. No ano passado, Riad superou suas previsoes orçamentárias em 19%.
O segundo orçamento da regiao é Israel, que no ano passado deu mostras de moderaçao, com gastos militares de 8,8 bilhoes de dólares, que representam apenas 8,9% de seu Produto Interno Bruto (PIB), contra os 10 ou 12% dos cinco anos anteriores.
Para este ano, o orçamento estava em aumento de 3,9% sem levar em conta os gastos autorizados dentro do programa americano de ajuda militar ao exterior.
O IISS enfatiza o enorme esforço dos Emirados Arabes Unidos, cujo orçamento militar é mais que o dobro desde 1996, com um total previsto para este ano de 3,9 bilhoes de dólares em gastos.
Os especialistas britânicos destacam o contrato de compra acertado em julho passado de 80 avioes de combate F-16 Block 60 no valor de 6,4 bilhoes de dólares.
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