O veículo explodiu às 8h locais (10h de Brasília). "Foi dado um alerta sobre um carro suspeito, e uma patrulha policial foi averiguar a situação. O veículo explodiu no momento em que os policiais o alcançaram", explicou o general Jorge Castro, comandante da polícia de Bogotá.

De acordo com o prefeito da capital, Antanas Mockus, dos 14 feridos no ataque, dois faleceram quando eram atendidos em um hospital. Mockus ofereceu uma recompensa de 50 milhões de pesos, o equivalente a US$ 17.800 dólares, por qualquer informação que leve aos responsáveis por este ‘ato inaceitável’.

O diretor de operações da Polícia Metropolitana, coronel Orlando Cely, comentou que existem informações indicando que três terroristas teriam estacionado o carro-bomba. Cerca de 20 integrantes do Centro Técnico de Investigações (CTI) da Promotoria e do Departamento Administrativo de Segurança (DAS, polícia secreta) estão fazendo uma operação ‘pente-fino’ para recolher provas.

A Polícia isolou a área do atentado, em que se concentra um conjunto de lojas comerciais, algumas danificadas. No momento da explosão, vários comerciantes e consumidores chegavam ao local, uma das áreas mais movimentadas da capital colombiana.

O atentado desta quarta-feira pôs fim à relativa calma que vinha tomando conta de Bogotá desde fevereiro, quando um veículo carregado com explosivos matou 36 pessoas e feriu 170, num elegante clube do norte da cidade, fato atribuído às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e logo desmentido pela guerrilha.