O que diferencia essa unidade das cinco bases comunitárias já existentes (bairros Boa Vista, Centro, Fundação, Nova Gerti e Prosperidade) é que prestará também atendimento 24 horas da Defesa Civil, além de contar com policiais e guardas municipais.
O prédio de 126 m² custou cerca de R$ 60 mil e foi financiado pela faculdade. Em contrapartida, a Prefeitura cedeu ao Instituto Mauá, em regime de comodato, área de 1,2 mil m² que fica na rua Capivari.
“Agora teremos mais uma equipe e poderemos atender com maior agilidade as ocorrências nos bairros Mauá, Jardim São Caetano, São José e Cerâmica”, disse o presidente da Defesa Civil no município, Dorival Fernandes.
Segundo ele, no local vai ficar um caminhão chamado de 'força-tarefa', com barco e coletes salva-vidas, entre outros equipamentos. De janeiro a dezembro do ano passado, o órgão atendeu 1,2 mil chamados, contra mil neste ano.
De acordo com o superintendente de planejamento e desenvolvimento do Instituto Mauá, Hélio Nanni, a faculdade vai fazer a manutenção da praça. Ele acredita na melhora da segurança. “Como temos curso noturno, queremos preservar a tranquilidade de nossos cerca de 1,6 mil estudantes, além dos professores e funcionários.”
Para o estudante de Engenharia Elétrica Bruno Lacerda de Almeida, 19 anos, a base deve reforçar a segurança, principalmente à noite. “Alguns calouros deste ano já foram assaltados na própria praça. A gente também teme os seqüestros relâmpagos.”
O fiscal de ônibus Manoel Neves Gonçalves, 65 anos, conta que nos oito anos que trabalha na área, já viu ou soube de várias ocorrências “Eu passei muito medo por aqui. Em menos de um mês, um comerciante sofreu um seqüestro relâmpago e uma mulher foi estuprada.”
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