O responsável da administração do gado no ministério jordaniano, Asaad Abu Ragheb, citado pela imprensa local neste domingo, disse que a Jordânia proibiu o transporte de ovinos e produtos derivados procedentes das regiões palestinas para evitar a propagação da doença no reino".
Ragheb acrescentou que seu ministério lançou campanhas de vacinação preventiva nas fazendas do país. Na quarta-feira, tinha assegurado que "não havia nenhum foco de febre aftosa" no reino.
A Jordânia já proibiu em novembro a importação de carne de carneiro e de seus derivados procedentes da Europa por causa da doença da vaca louca.
O ministro palestino da Agricultura, Hikmat Zeid, informou na sexta-feira que foram detetados 13 casos de febre aftosa na Cisjordânia.
Mas seu colega israelense, Shalom Simhon, questionou este domingo a veracidade dessas afirmações. "Como não recebemos amostras para análises, não sabemos se as informações sobre febre aftosa nos territórios palestinos são verdadeiras", disse Simhon à rádio pública israelense.
As monarquias do Golfo (Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrein e Omã), países importadores de gado, carne e produtos derivados, proibiram a importação de gado, especialmente procedente da Grã-Bretanha, para prevenir o contágio.
Na Arábia Saudita, este domingo foram anunciados 10 novos casos de febre aftosa nas regiões de Riad e Medina e no Leste do país, anunciou o ministro da Agricultura, Abdalá ben Abdel Aziz ben Muamar, o que eleva a 12 o número de casos no reino.
No Irã, onde recentemente foram detectados vários focos de febre aftosa, as autoridades vão distribuir gratuitamente 2,5 milhões de doses de vacinas, segundo a televisão.
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