O estatuto da CTC, por exemplo, permite apenas concentraçao acionária de no máximo 45%. Atualmente, a Telefónica detém 43,6% das açoes da companhia chilena, razao pela qual nao poderia fazer oferta de aquisiçao de açoes superior ao limite estipulado no seu estatuto.
Para ampliar esse limite, a CTC teria de mudar seu estatuto e, depois, ser aprovado pelo Banco Central do Chile. Mas, dada a "pressa" da Telefónica para ampliar o controle em suas subsidiárias, nao haveria tempo hábil para as mudanças nos estatutos e nas normas do BC.
Fontes do mercado financeiro chileno, informaram de Santiago, que as mudanças nos estatutos da CTC devem ocorrer de alguma forma no médio prazo, razao pela qual as açoes da CTC na Bolsa de Santiago chegaram a subir 20%. Na tarde desta quinta-feira, os papéis da companhia chilena subiam 13,1%.
O BC chileno também poder mudar esses limites, mas o governo do presidente Eduardo Frei, que deixa o cargo em 11 de março deste ano, nao quer comprometer-se com esss possível mudança das normas do BC. Outra barreira para a Telefónica no Chile sao as AFPs (Associaçao dos Fundos de Pensao). Atualmente, os fundos de pensao chilenos detêm 15% das açoes da CTC. "As AFPs nao aceitariam açoes em troca. O negócio delas é dinheiro, para ampliar seu investimentos no mercado interno e externo", resumiu essa fonte.
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