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Temido Estado-Maior Presidencial da Guatemala será dissolvido
Da AFP
28/10/2003 | 21:50
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O Estado-Maior Presidencial (EMP), corpo de elite do Exército da Guatemala, acusado de múltiplas violações dos direitos humanos durante o conflito armado de 1960-96, será dissolvido nesta quarta-feira, depois de 73 anos de história como guardião dos presidentes.

"O ato oficial de desmobilização do EMP será nesta quarta-feira, apesar da desarticulação do pessoal ser concluída no próximo dia 31", informou a secretária da Paz, Catalina Soberanis, que coordena a desintegração desse corpo militar. Segundo ela, no EMP, fundado em 31 de maio de 1930, ainda trabalham 500 pessoas. Para indenizar os funcionários, o Governo desembolsou 40 milhões de quetzales (US$ 5 milhões).

A funcionária explicou ainda que alguns efetivos da entidade serão incorporados à Secretaria de Assuntos Administrativos e de Segurança Presidencial (Saas), corpo civil que substituirá o EMP nas tarefas de proteger o presidente e o vice-presidente.

A desarticulação do EMP faz parte dos compromissos acertados nos Acordos de Paz de 29 de dezembro de 1996, o que foi adiado até 2001, quando o presidente Alfonso Portillo ordenou a organização do Saas.




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