A Prefeitura de São Caetano anunciou o fechamento temporário do Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin para reformas estruturais, a partir de julho. Problemas nos sistemas de ar-condicionado e de gases, além de infiltração e deterioração da edificação, fizeram com que a administração do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) definisse a transferência dos atendimentos para o Hospital de São Caetano, que já passa por pequenas reformas para poder receber maior número de usuários.

A previsão é que os trabalhos no Albert Sabin se prolonguem até o fim deste ano, ao custo otimista de R$ 3 milhões ao Paço, que também avança nas tratativas para a construção da primeira UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do município.

E as novidades chegaram na mesma semana em que o Paço anunciou a redução de metade da fila de espera por exames. Em pouco mais de 30 dias, 8.000 procedimentos foram realizados pelo município por meio do programa Intensivão da Saúde. Quase 50% dos 17.068 que integravam a demanda reprimida da cidade.

Mas não foi apenas São Caetano que colocou a Saúde como uma das prioridades na administração. Em São Bernardo, o prefeito Orlando Morando (PSDB) lançou oficialmente, no início de abril, o programa Saúde Prioridade que, em apenas três semanas, atingiu a meta de reduzir em 50% a fila de espera por consultas e exames. Em 20 dias, foram realizados 35 mil atendimentos dos 70 mil que integravam a demanda reprimida do município. Prova de que, quando há vontade, é possível.

Em Santo André, o prefeito Paulo Serra (PSDB) também entrou na briga para agilizar o atendimento na Saúde com o programa Fila Zero, com a troca de dívida de R$ 50 milhões de hospitais e clínicas privadas perante a administração por consultas e exames a serem realizados por pacientes da rede pública. A meta é zerar o quanto antes a fila de 118.620 procedimentos.

Boas notícias para moradores que há anos brigam por melhores condições. E a Saúde regional agradece.