O zagueiro colombiano Mina criticou a violência dos uruguaios. "Se ganhássemos, sabíamos que seria assim. O time está tranquilo. Depois, se tiver de brigar, brigamos. O Peñarol não sabe perder, mas entendo a raiva. Se vierem brigar, brigamos. Somos unidos para o que seja e somos uma grande família", afirmou o defensor em entrevista às emissoras de televisão.
Mina afirmou que a organização do estádio fechou o portão de acesso ao vestiário e dificultou, assim, a fuga do Palmeiras para evitar a briga. O atacante Willian ficou com um ferimento no rosto após o conflito e o volante Felipe Melo deu um soco em Mier, reserva do Peñarol, quando tentava deixar o campo. Nas arquibancadas, as duas torcidas também brigaram.
"Procuramos ficar juntos, mas estava difícil. Ficamos pressionados no portão, mas não demorou e depois abriu. Forçamos e fomos para o vestiário. De certa forma, esperava isso, mas ficamos um pouco desprotegidos", explicou o lateral Jean, que elogiou o trabalho dos seguranças do clube. O Palmeiras levou ao Uruguai cerca de 20 profissionais apenas para cuidar da integridade dos atletas.
Além de criticar a confusão, o goleiro Fernando Prass também lamentou a publicação de boatos na imprensa sobre o ambiente ruim no elenco. "Não sei é pegar pesado, mas às vezes as pessoas são oportunistas. Quando se ganha, falam que o grupo está unido. Aí se perde, as pessoas aproveitam o momento de fragilidade para criticar. Discussão, algum atrito, sempre vai ter. Isso é normal no futebol", comentou.
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