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O pedido da promotoria de 30 anos de prisão para o ex-presidente Alberto Fujimori por violações dos direitos humanos foi qualificado de "absurdo" por sua filha Keiko Fujimori, mas recebido com satisfação por parentes de vítimas de dois massacres cometidos durante sua ditadura.
O procurador-geral José Pelaez solicitou uma pena de 30 anos para Fujimori pelos crimes de homicídio qualificado, seqüestro e lesões graves. Pelaez também pediu que o ex-presidente (1990-2000) pague o equivalente a US$ 33 milhões de indenização aos parentes de vítimas dos massacres de Barrios Altos e da Universidade La Cantuta, onde morreram 25 pessoas.
A parlamentar Keiko Fujimori, a filha mais velha do ex-presidente, considerou a punição excessiva. Ela deve ser candidata à presidência nas eleições de 2011.
O massacre de Barrios Altos, no centro de Lima, aconteceu em novembro de 1991 tendo sido praticado por um esquadrão da morte chamado Grupo Colina, que matou a sangue-frio 15 pessoas, entre as quais uma criança.
Em julho de 1992, o mesmo esquadrão, formado por militares, matou nove estudantes e um professor da Universidade La Cantuta. Investigações posteriores demonstraram que as vítimas não tinham qualquer ligação com grupos irregulares.
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