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Câmara cobra o duodécimo em Rio Grande
Do Diário do Grande ABC
15/07/2001 | 20:54
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O Legislativo de Rio Grande da Serra espera receber do Executivo o repasse dos duodécimos de 1998, 1999 e 2000. O total da dívida é R$ 452.096,40, mas o presidente da Câmara, Adler Teixeira (PSDB), o Kiko, pede apenas R$ 124.541,100. Para ele, a quantia seria suficiente para quitar as dívidas da Câmara Municipal.

Há seis meses à frente da presidência da Casa, Kiko afirma estar empenhado em acabar com as dívidas do Legislativo. “Quando assumi a presidência, a Câmara tinha uma dívida de mais de R$ 277 mil. Fizemos algumas economias e conseguimos reduzir o que devemos. Mas ainda restam pendências que precisam ser pagas”, disse.

O tucano se refere às dívidas com prestadores de serviço, pagamento de pessoal, Telefônica, Eletropaulo, além de encargos sociais e valores descontados dos funcionários da Câmara que não foram repassados aos órgãos competentes, como convênio médico e cesta básica.

O débito com o Executivo foi resolvido neste ano. “Hoje não devemos mais nada à Prefeitura porque foi feita uma compensação. Por isso, só queremos a quantia necessária para cobrir as nossas dívidas”, afirmou o presidente.

Kiko propôs que a dívida seja quitada em 12 parcelas e acredita que a economia feita pelo Executivo permitirá o pagamento. “Sabemos que há uma boa vontade do prefeito e conhecemos a situação do município, que não é boa, mas acho que o nosso pedido será atendido”, disse.

Caso o Executivo não repasse o dinheiro, a dívida demorará mais tempo para ser solucionada. “O Tribunal de Contas do Estado está nos pressionando, pois quer que as contas sejam pagas. Não existe um prazo esta-belecido, mas é claro que não podemos ser omissos a uma recomendação do TCE”, disse.

Para o presidente da Casa, a proposta é irrecusável. “Precisamos do dinheiro”, afirmou. “A Câmara não gera recursos, a Prefeitura sim. Na realidade, estamos lutando para conseguir sanar o mal que as outras administrações deixaram para nós.”

O prefeito Ramon Velasquez (PT) informou que existe uma boa vontade do Executivo em pagar as dívidas. “Estamos analisando o documento financeira e juridicamente. Se a lei permitir, teremos a maior boa vontade em repassar o dinheiro para o Legislativo”, finalizou.




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