Nas fronteiras da Chechênia, grupos de refugiados desafiavam a neve para escapar da violência que se abateu sobre a república separatista. Os que nao conseguiam um lugar em veículos superlotados tentavam escapar a pé.
Segundo um porta-voz do ministério da Defesa, em Moscou, as forças russas planejam avançar rumo às localidades de Urus-Martan e Achkoi-Martan, ao sul e ao sudoeste de Grozny. Em alguns locais, as tropas ocupam posiçoes a apenas cinco quilômetros da capital.
O cerco à cidade vem aumentando desde o início de setembro, com ataques aéreos constantes, inclusive a supostas bases rebeldes no Cáucaso.
Segundo fontes do ministério da Defesa, avioes e helicópteros de artilharia russa realizaram 82 missoes de combate à Chechênia nas últimas 24 horas, apesar do mal tempo. Os bombardeios destruíram um depósito de armas e postos de abastecimento de combustível, no subúrbio de Grozny.
De acordo com militares russos, foram atacadas supostas posiçoes guerrilheiras nas localidades de Bamut - a oeste da capital - , de Argun, a leste, e de Urus-Martan, ao sul.
Apesar das críticas do Ocidente, a Rússia nao amenizou a intensidade da ofensiva militar à Chechênia. Pelo contrário, o primeiro-ministro Vladimir Putin descartou toda possibilidade de recuar diante do que chamou de ``operaçao anti-terrorista'.
Em entrevista sábado à noite à emissora de TV de Moscou, Putin reafirmou: ``nao haverá tréguas'.
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