A primeira fase da Perfídia foi aberta em dezembro do ano passado. Em ação em 2016, em endereços ligados a um dos integrantes do chamado "núcleo duro", foram encontrados documentos que apontam para uma empresa do tipo offshore controlada pela organização no exterior que pode ter realizado movimentações que excedem US$ 5 bilhões.
O esquema inclui o uso de empresas - aparentemente laranjas - como offshores, loterias, hotéis e administradoras de imóveis, entre outras.
A segunda fase da Operação Perfídia foi deflagrada para colher provas da existência e da atuação de uma organização criminosa na prática de crimes como lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e evasão de divisas.
As medidas cautelares foram determinadas pela Justiça Federal, em Brasília, em atendimento a pedido apresentado pelo Ministério Público Federal, no Distrito Federal, e pela Polícia Federal que, desde o ano passado, apuram a atuação do grupo.
Conforme decisão do juiz federal Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal, a operação deverá ser mantida sob sigilo por 24 horas. A medida visa garantir o cumprimento de todos os mandados cujos alvos estão distribuídos por nove estados, além do Distrito Federal.
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