De 2005 para cá, Internacional e Corinthians entraram em choque diversas vezes. Desde o polêmico lance em que o volante Tinga foi derrubado pelo goleiro Fábio Costa dentro da área e o árbitro mineiro Márcio Rezende de Freitas não deu pênalti para o time colorado, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro daquele ano, os dois clubes têm trocado provocações.

Em 2009, decidiram a Copa do Brasil e o meia argentino D?Alessandro tentou agredir o zagueiro William, que saiu debochando do rival - o jogador do Internacional deve estar em campo nesta quarta-feira. Após o final daquele jogo, o então presidente da equipe gaúcha, Fernando Carvalho, fez um DVD com alguns lances em que, segundo ele, o rival teria sido beneficiado pela arbitragem.

Os corintianos responderam com ironias. A polêmica mais recente foi a tentativa de troca entre os meias Giovanni Augusto e Valdivia. Após a frustrada negociação, os dirigentes se acusaram de mentir durante a transferência.

O técnico Fábio Carille espera que o clima não atrapalhe a equipe. "A gente tem que alertar eles para estarem concentrados e não deixar que qualquer entrada mais dura ou provocação os tirem do sério. É importante acabar o jogo com 11 jogadores. Que eles fiquem concentrados na partida e joguem bola", projetou o treinador, que decidiu poupar o centroavante Jô e o meia Jadson, por estarem sentindo dores.

"Ontem (segunda-feira) de manhã, fizemos uma reunião e definimos que eles ficariam fora do jogo de quarta-feira. O Jadson reclamou de dores no joelho e o Jô seria o 13.º jogo seguido e tem reclamado de dores no adutor. Melhor eles ficarem fora. Seria um risco grande colocarem no jogo", explicou o treinador. Jô ainda alegou problemas pessoais e Jadson avisou que faleceu um parente próximo, por isso ambos não foram para o CT nesta terça.

Com a definição do time, Fábio Carille projeta fazer mudanças de posicionamento ao longo do jogo. Inicialmente, a equipe começa com Clayton como centroavante e o paraguaio Romero caindo pela esquerda, mas os dois podem mudar de função no decorrer da partida. "Clayton jogou muito assim no Figueirense. É um jogador que vai preencher mais o meio de campo e o Romero é mais pivô. Trabalhei essas duas situações e vamos ver como o jogo se apresenta para colocar o melhor em campo", explicou o treinador.