Barbosa afirmou nesta segunda-feira que "os dois têm razao". Everardo deseja que a contribuiçao funcione como um instrumento de controle contra a sonegaçao. Para isso, defende sua transformaçao em imposto permanente. Fraga fez recente pregaçao pública pelo fim da CPMF com base em seus efeitos maléficos para o mercado de capitais.
Embora o Tesouro Nacional também tenha posiçao semelhante ao do BC - pela consolidaçao do mercado de capitais no Brasil -, Barbosa disse que uma soluçao definitiva para a questao da CPMF deverá surgir dentro da consolidaçao do projeto da reforma tributária. "Tanto o presidente do Banco Central quanto o secretário da Receita estao certos em suas posiçoes", afirmou ele, após uma palestra sobre o funcionamento do Tesouro Nacional na Fundaçao Getúlio Vargas, na manha desta segunda.
O secretário informou ainda que, a partir de 2001, o Tesouro vai fazer os lançamentos de títulos da dívida pública brasileira no mercado internacional, funçao hoje exercida pelo BC. A idéia é concentrar a administraçao da dívida e a estratégia de emissoes num mesmo órgao. Hoje o Tesouro só cuida dos lançamentos internos.
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