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Justiça decide arquivar denúncia sobre 'máfia do lixo'
21/01/2010 | 08:13
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A Justiça decretou arquivamento da investigação e da denúncia criminal contra grupo de nove antigos assessores e aliados políticos do ex-ministro da Fazenda e deputado federal Antônio Palocci, durante sua gestão como prefeito de Ribeirão Preto (SP), em 2002.

Por meio de sentença de 13 páginas, o juiz Lúcio Alberto Eneas da Silva Ferreira concluiu pela "falta de provas" de desvios

de verbas públicas - crime que o Ministério Público Estadual havia atribuído à ação de suposta "máfia do lixo".

Em junho, o STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou acusação contra Palocci e mandou redistribuir para a primeira instância judicial os autos relativos aos outros denunciados, entre os quais Gilberto Maggioni, sucessor do petista na prefeitura.

O inquérito foi aberto a partir de revelações de Rogério Tadeu Buratti, em agosto de 2005. Ele afirmou que Palocci recebia "mensalinho" de R$ 50 mil para favorecer a empreiteira Leão & Leão em contratos superfaturados de varrição de ruas. O dinheiro, disse Buratti na ocasião, era repassado ao PT. Meses depois, ele registrou depoimento em cartório na Capital se retratando. Alegou ter resolvido "colaborar" por medo de ficar preso.




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