A juíza argentina Maria Angélica Crotto indiciou, por homicídio simples, o empresário Omar Chabán, o único preso até o momento pelo incêndio na discoteca de sua propriedade, que deixou 191 mortos e 700 feridos, 21 deles ainda internados, em dezembro do ano passado.
Os bens do milionário, cerca de US$19 milhões, também foram embargados e, se for considerado culpado, Chabán poderá pegar uma pena de até 25 anos de prisão.
O incêndio começou na discoteca República Cro-magnon por causa de fogos de artifício lançados em seu interior, onde duas mil pessoas assistiam a um show de rock.
O estabelecimento estava com sua habilitação vencida e violava pelo menos nove normas de segurança pública, razão pela qual o prefeito da cidade, Aníbal Ibarra, é também apontado por suposta responsabilidade na tragédia e enfrenta uma investigação administrativa.
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