O Ministério da Agricultura já encaminhou uma mensagem ao serviço nacional de saúde animal do Paraguai informando que as importaçoes ficarao suspensas até que o governo se pronuncie oficialmente sobre o assunto. Uma equipe técnica do Ministério da Agricultura foi deslocada para a fronteira entre o Brasil e o Paraguai para reforçar o esquema de vacinaçao. Estao sendo vacinados bovinos, suínos, ovinos e bubalinos.
O risco de contaminaçao é maior entre animais vivos, mas se for comprovada a existência da doença, o Brasil também vai suspender a importaçao de carnes do Paraguai. O governo brasileiro também solicitou informaçoes sobre o caso ao Centro Panamericano de Febre Aftosa, mas segundo a chefe do Departamento de Defesa Animal do Ministério da Agricutura, a resposta ainda nao foi suficiente para tranquilizar o Brasil.
"Nao podemos correr nenhum risco, pois neste momento todo o processo de reconhecimento oficial da OIE declarando o Circuito Pecuário Centro-Oeste livre de aftosa com vacinaçao pode ficar comprometido", disse. No dia 27 de janeiro, a comissao veterinária da OIE deu parecer favorável ao relatório encaminhado pelo Brasil declarando o Circuito Pecuário Centro-Oeste, abrangido pelos Estados do Paraná, Sao Paulo, oeste de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal, como área livre de febre aftosa com vacinaçao. A medida será oficializada durante a reuniao plenária da OIE que acontecerá na última semana de maio, em Paris, reunindo representantes de 174 países. O Paraguai obteve o reconhecimento da OIE como país livre da febre aftosa livre de aftosa em 1997.
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