Ao se concentrar fora do Grande ABC – viajou terça-feira para Monte Sião (MG) – isso às vésperas de iniciar a luta pelo acesso ao grupo de elite do futebol paulista, o Santo André tenta não apenas treinar adequadamente, mas, acima de tudo, recriar a força mental do grupo. A opinião é do preparador físico Stelio Metzker, para quem os jogadores também conseguem se desligar dos problemas mais comuns.

“Se o atleta fica distante de casa, não tem como se envolver naquelas preocupações de sempre. As contas a pagar, o filho que chorou a noite inteira, aquelas coisas, enfim, que desgastam a gente na rotina diária”, justifica Stelio, ao citar os benefícios dos trabalhos longe do ambiente doméstico.

Se Stelio vê o atual isolamento como a melhor chance de elevar o nível dos índices físicos, o comandante Fahel Júnior igualmente reconhece as vantagem para quem agora intensifica os trabalhos táticos e motivacionais. A exemplo de Stelio, Fahel acredita que o contato mais próximo no hotel ainda fortalece o diálogo. “Futebol não é só treinar, treinar. Às vezes, uma boa conversa resolve tanto quanto. Gosto de utilizar os mais diferentes recursos para unir ainda mais o nosso elenco”, explica Fahel, que aposta no alto-astral do elenco.