"Acho ruim todo dia esta ameaça do governo e do próprio presidente da República", afirmou Magalhaes. "Acho que os parlamentares foram eleitos tanto quando o presidente da República, e ninguém pode ameaçar o outro. É muito pior parlamentares roubando do que uma pessoa votar por uma questao de consciência, por um salário mais alto, R$ 20 ou R$ 30 reais maior. Eu daria preferência para pegar os ladroes."
ACM disse, também, que vai presidir com isençao a sessao de quarta-feira, para quando está prevista a votaçao da medida provisória que fixou o salário mínimo em R$ 151. Mas opinou que "o valor é muito baixo, e quem votar esse valor está votando contra o trabalhador". Ele manifestou sua certeza de que o PFL vai mudar de opiniao até quarta-feira e que o acordo político feito pelo PFL com os demais partidos da base aliada, que teve por base uma emenda do deputado Luiz Antônio de Medeiros (PFL-SP), é uma forma que o governo encontrou para uma saída honrosa ao PFL, "se é que é". "Minha tese seria outra. Nao vou ficar contra o partido, mas nao vou abrir mao da minha tese" (um salário superior), afirmou.
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