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A Casa Branca se mostrou contente nesta terça-feira com as declarações do líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Mahmud Abbas. Ele havia afirmado que o uso de armas na Intifada contra Israel prejudica os interesses palestinos e deve cessar.
"Combater o terrorismo e pôr fim à violência é decisivo para avançar na construção de instituições que permitam fazer emergir um Estado (palestino) viável", afirmou o porta-voz da Casa Branca Scott McClellan.
"O recurso às armas é prejudicial e deve cessar", havia declarado Abbas.
O líder destacou "a necessidade de manter a Intifada longe das armas", embora considere esse levantamento "um direito legítimo do povo palestino para expressar sua rejeição à ocupação, como aconteceu na primeira Intifada nos anos 80".
Abbas, favorito para suceder ao falecido Yasser Arafat na liderança da Autoridade Nacional Palestina (ANP) nas eleições de 9 de janeiro, apóia a "desmilitarização" da Intifada, protesto contra a ocupação israelense iniciada em setembro de 2000.
O chefe da OLP afirmou que reina "o caos em matéria de segurança" nos territórios e que os serviços de segurança palestinos precisam de "organização e disciplina".
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