O gerente operacional da Guarará, Wilson Roberto Macedo, afirmou que os funcionários temem perder seus empregos caso as linhas de ônibus da empresa tenham que parar de circular na cidade, hipótese já admitida pelo prefeito João Avamileno (PT). “Estamos temerosos com um eventual rompimento do contrato”, disse Macedo. “Se for decretada intervenção (na empresa) todos vamos sofrer”.
Segundo Macedo, a manifestação foi organizada pelos próprios funcionários, sem o conhecimento dos proprietários das empresas. Eles se revezaram de acordo com o turno de trabalho para que o transporte não fosse prejudicado.
O superintendente da EPT, Epeus Monteiro, e o assessor de gabinete da Prefeitura, Saulo Garlippe, receberam uma comissão de manifestantes, e não garantiram a manutenção do contrato. De acordo com Monteiro, integrante Comissão Especial de Fiscalização de Concessão, que avalia possíveis irregularidades na empresa, ainda é precipitado afirmar se o contrato com a Guarará será mantido, rompido ou se haverá intervenção na empresa. “Existe a possibilidade de rompimento de contrato no caso de se constatar inadimplência”, disse.
A previsão é de a comissão – instalada em 9 de maio e que tem 90 dias para apresentar sua conclusão final – apresente seu relatório parcial nesta semana.
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