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Série B terá turno único e mata-mata
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
Com Agências
02/04/2003 | 22:26
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Fim de polêmica. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a diretoria da Futebol Brasil Associados (FBA) decidiram na quarta, no Rio, que o campeonato da Série B começa no próximo dia 19. O encontro durou quatro horas. Segundo as duas entidades, 24 clubes vão disputar a segundona do torneio nacional em turno único. Os oito primeiros colocados asseguram a vaga nas quartas-de-final. Na seqüência, todas as etapas, até se chegar às finais, serão decididas no sistema mata-mata. Apesar de tudo, os dirigentes ainda mantêm uma dúvida. Eles não sabem explicar se os jogos nas fases posteriores às quartas terão um ou dois confrontos. Tal incerteza dos cartolas impede que se defina antecipadamente a data da decisão do título.

Nas atuais circunstâncias, o vice-presidente da FBA, José Maria Pavan, reconhece que cai bastante o custo operacional do Brasileiro da Série B – anteriormente alcançaria R$ 30 milhões em turno e returno. No entanto, não divulgou os valores presumíveis da economia. A Globosat praticamente acertou a compra dos direitos de transmissão.

Na terça ou quarta-feira, o Conselho Técnico da CBF pretende se reunir de novo para acertar os últimos detalhes. Pavan tentará convencer o Palmeiras, que defende a fórmula de turno e returno, a aceitar o novo modelo de disputa. O alviverde reivindica R$ 6 milhões de cota.

STJD – O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Luiz Zveiter, disse quarta-feira que irá solicitar à Rede Globo a fita de Criciúma x Fluminense, domingo, na primeira rodada pelo Brasileiro da Série A. O STJD vai analisar gestos de Alex Oliveira, do Fluminense. O meia é acusado de insinuar que o árbitro Francisco Carlos Vieira (PR) teria “roubado”. Na final do Campeonato Carioca, diante do Vasco, Alex Oliveira teria feito as mesmas cenas ao deixar o gramado.

Zveiter avisou que o STJD pretende adotar a prática de conferir as imagens dos jogos para punir os atletas, mesmo, segundo ele, que as atitudes incorretas não sejam relatadas na súmula do árbitro. O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Armando Marques, disse que é favorável à medida.




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