Com a derrota por 2 a 1, de virada, para a Ponte Preta, o Palmeiras perdeu a chance de se classificar em primeiro no Rio/São Paulo, domingo, em Campinas, e agora vai enfrentar o São Paulo pelas semifinais. Pressionado pela Ponte, que precisava de uma vitória para não ser rebaixada, o Verdão não conseguiu parar o ataque do time campineiro, comandado por Washington. No final do jogo, a Ponte levantou a torcida com o gol de Orlando, que garantiu a vitória sofrida e a permanência do time de Campinas no interestadual.

Mais tranqüilo e com presença garantida na segunda fase do campeonato, o Palmeiras teve de assistir a cera da Ponte Preta, que entrou em campo com mais de 10 minutos de atraso, o que prejudicou o aquecimento da equipe do Parque Antártica. Atrás do bom resultado, a Ponte foi para cima do Palmeiras assim que o juiz pôde dar início à partida. Aos 6 minutos, Paulo Assunção derrubou Mineiro e provocou um pênalti a favor da Ponte. Washington cobrou e Marcos não só defendeu, como também pegou o rebote que o próprio atacante da Ponte Preta teve como uma segunda chance.

Quando a partida parecia esfriar, o Palmeiras abriu o placar, após uma cobrança de escanteio, na qual o goleiro Alexandre Negri não conseguiu segurar a bola com firmeza e deixou que o zagueiro Leonardo aproveitasse para marcar seu gol, aos 21 minutos, e deixar a Ponte em uma situação complicada. Com muita dificuldade, o time de Campinas tentava armar jogadas que eram barradas pelo Palmeiras. A torcida ensaiou vaias para Washington pouco antes do final do primeiro tempo.

O segundo tempo trouxe uma Ponte Preta desesperada para furar a defesa do recuado Verdão. A partida passou a ser disputada entre o ataque da Ponte e a defesa do Palmeiras. O Verdão não suportou segurar Washington, que, aos 19 minutos, empatou com um golaço de voleio, sem chances para o goleiro Marcos, após cruzamento de Caíco.

A partir daí, só deu Ponte. O time do Palmeiras se perdeu e cedeu várias oportunidades para que a Ponte desempatasse o jogo. E o gol saiu aos 41 minutos, com um chute de canhota de Orlando, após aproveitar a sobra da zaga do Palmeiras. A torcida explodiu num grito de alívio, que só foi total quando o árbitro Anselmo da Costa apitou o fim do jogo.

Colaborou Gabriel Batista