O Polo estava estacionado em um ponto da rua onde há apenas mato nas margens e nenhuma casa por perto. A polícia também não conseguiu encontrar nenhuma testemunha do caso.
Sabe-se apenas que o assassino nada levou do operador. Masson estava com todos os seus documentos na carteira e ninguém mexeu no veículo. “Ainda não sabemos se o tiro partiu de dentro do carro ou de fora. O que dá para afirmar é que o homicida apenas atirou e saiu”, disse o delegado titular do Setor de Homicídios de Santo André, Alberto Mesquita.
Segundo o delegado, nenhuma possibilidade para explicar o crime pode ser descartada por enquanto. “O fato de nada ter sumido não quer dizer que não houve uma ação de roubo. A vítima pode ter reagido. Temos de investigar para eliminarmos hipóteses”, afirmou Mesquita.
Familiares receberam a notícia da morte de Masson horas depois de o corpo ter sido encontrado. Uma ligação telefônica solicitou a presença de familiares do operador no plantão do 4º DP de Santo André, onde o caso foi registrado. “Ficamos muito surpresos, pois a maneira como tudo aconteceu nos impressionou. Não temos idéia do que pode ter ocorrido, talvez uma tentativa de roubo, pois meu irmão não tinha inimigos”, disse o irmão de Masson, o técnico eletrônico Paulo Masson, 40.
Paulo havia acabado de chegar da Colômbia e esperava Masson no aeroporto internacional de Cumbica. Segundo a família, Gilberto Masson no fim da tarde de terça fez cooper com um amigo no Parque Celso Daniel (antigo Duque de Caxias). Depois, os dois foram para um bar, onde ficaram até pouco antes das 2h. “Cada um pegou seu carro e seguiu para as suas respectivas casas.”
O operador não chegou em casa, em Mauá. Ele era casado e não tinha filhos. Trabalhava há mais de dez anos na Recap. O velório começou na tarde desta quarta e deve se estender pela madrugada desta quinta no Cemitério do Curuçá, em Santo André. O enterro está marcado para esta quinta às 9h, no cemitério de Vila Pires.
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