Desde a elaboração do relatório, a comissão optou por não falar sobre o assunto, com o objetivo de obter a “máxima isenção”, e refutou qualquer possibilidade de indução sobre os eleitores. Mas, a redação do documento, por vezes, se mostrou mais complacente com o agitado Rio do que com a mais tranqüila São Paulo.
Os 12 avaliadores consideraram que São Paulo necessitará “de um elevado investimento, da ordem de US$ 10 bilhões” para realizar os Jogos. Lembraram, ainda, que os paulistanos terão que superar, obviamente, as restrições orçamentárias atuais e os limites globais de endividamento público, devido ao número de obras a serem executadas.
“Acho que o termo elevado, empregado no texto, não foi adequado”, disse Nádia. “O projeto está dentro da realidade. Estamos prevendo os gastos necessários”. Em relação ao Rio, o documento deixou claro que a cidade, “praticamente sozinha, pode garantir a infra-estrutura para os Jogos Olímpicos de 2012”. Destacou a capacidade de investimentos carioca por seus “sucessivos superávits primários” e sua “disponibilidade de caixa”.
Em Transportes, o plano paulistano foi considerado viável, assim como o do Rio. No entanto, São Paulo recebeu várias observações, como a necessidade de planejamento conjunto dos sistemas de ônibus, metrô e ferrovias.
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