O golpe era complexo. Após conseguir dados pessoais da vítima em cadastros de empresas falidas de previdência privada, os acusados se apresentavam a elas como juizes, promotores ou advogados. A conversa era sempre a mesma. Diziam que a vítima teria ganhado um processo contra a tal empresa e por isso seriam indenizadas com quantias que variavam entre R$ 20 mil e R$ 30 mil.
Só que para receber a quantia, a vítima teria que pagar os gastos do processo, cerca de R$ 2,5. Para dar mais credibilidade ao golpe, a quadrilha depositava na conta da vítima cheques roubados, e por isso bloqueados, dizendo que seriam parte da indenização. O desbloqueio seria feito depois que o processo fosse pago.
A polícia apreendeu com a quadrilha uma central telefônica, localizada na avenida Rio Branco, no centro de São Paulo. Os acusados estão detidos na 6ª Delegacia Seccional, em Santo Amaro, zona Sul, e aguardam julgamento.
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