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Bélgica prende 14 pessoas em operação antiterrorista
Da AFP
21/12/2007 | 19:25
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A viúva do assassino do comandante Massoud - ex-chefe da oposição armada aos talibãs -, identificada como Malika El Aroud, está entre os 14 islamitas presos hoje de manhã na Bélgica numa operação antiterrorista, informou a porta-voz do Ministério Público belga Lieve Pellens.

Malika el Aroud, uma belga de origem marroquina, foi casada com o tunisiano Dahmane Abd el-Sattar, um dos dois assassinos do general Ahmad Shah Massoud, morto no dia 9 de setembro de 2001.

A polícia da Bélgica havia prendido 14 pessoas nesta sexta-feira e aumentou as medidas de segurança depois de descobrir um plano para a libertação de um integrante da Al Qaeda, encarcerado no país.

O governo "dispõe de elementos indicando que um atentado poderia estar sendo preparado", declarou o premiê belga Guy Verhofstadt.

Estas pessoas, apresentadas em seguida à justiça, são suspeitas de tentarem ajudar a fuga do terrorista tunisiano, Nizar Trabelsi "com o uso de armas e explosivos", precisou Lieve Pellens.

O tunisiano Nizar Trabelsi, 37 anos, havia sido detido dois dias após os atentados de 11 de setembro, tendo sido condenado em junho de 2004 a dez anos de prisão na Bélgica pelo planejamento, junto com outros simpatizantes islamitas, de um atentado contra uma base militar da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no país, onde estão estacionados soldados americanos.

Nizar Trabelsi, que foi jogador profissional em times de futebol da Alemanha, teria ligações com o líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, com quem havia se encontrado no Afeganistão.

As autoridades belgas aumentaram a presença policial na rede de transportes públicos, aeroportos e em torno de áreas comerciais, onde são feitas as compras de Natal. As medidas de segurança devem ser mantidas até o Ano Novo.

A embaixada dos Estados Unidos também divulgou um alerta pedindo a seus cidadãos na Bélgica que permaneçam vigilantes.




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