Política Titulo Empreendimento
Reali afirma que respeitará levantamentos do Comdema

Prefeito de Diadema garante permanência de patrimônio histórico

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
16/03/2012 | 07:21
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O prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), assegurou que o empreendimento imobiliário que ficará na Avenida Doutor Ulisses Guimarães não vai afetar a casa da família Risch, inscrita no patrimônio histórico do município. O estudo de impacto da construção previa abertura de uma rua que ligaria a obra à Avenida Fábio Eduardo Ramos Esquível e que, por conta disso, o monumento seria demolido.

Na semana passada, quando a Câmara aprovou recebimento do terreno por parte da Prefeitura para a construção do viário, o Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente) levantou série de preocupações, entre as quais que o empreendimento seria erguido próximo a uma área contaminada.

"Todas as preocupações que eles (Comdema) colocaram vão ter todos os cuidados. A casa da família Risch vamos respeitar. Já conversei com o Nilton Nakamura (secretário de Habitação) para termos preservação da área", afiançou Reali, que disse que a administração irá avaliar rotas alternativas para manter a casa histórica no local. "A rua não vai passar por lá", adicionou o prefeito.

A família Risch chegou a Diadema em 1945, antes da emancipação da cidade. E acompanhou de perto as transformações do município. Herbert Risch, inclusive, foi um dos responsáveis pela construção de viário entre a Estrada de Piraporinha com sua propriedade. Hoje o lugar abriga as avenidas Sete de Setembro e Doutor Ulisses Guimarães.

O Comdema ainda não definiu se entrará com ação civil pública contra o projeto de lei que autorizou o recebimento de área pela Prefeitura para construção da rua e, consequentemente, início das obras para o empreendimento imobiliário. A empreiteira estima levantar 1.600 apartamentos.

Antes de receber aval do Legislativo, vereadores reclamaram do texto, alegando que o impacto de vizinhança apresentado pela empresa não havia sido analisado por técnicos do Paço. Os parlamentares reclamaram também que o Comdema não tinha dado crivo à proposta. Na votação, apenas Irene dos Santos (PT) e Edmilson Cruz (PMDB) se manifestaram contrários.




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