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Polônia defenderá seus interesses na UE e combaterá a corrupção
Da AFP
19/07/2006 | 18:33
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O novo primeiro-ministro polonês, Jaroslaw Kaczynski, prometeu uma firme defesa dos interesses poloneses no seio da União Européia e uma luta sem trégüa contra a corrupção na Polônia, num discurso sobre seu programa pronunciado nesta quarta-feira diante do parlamento.

À noite, o governo conservador de Jaroslaw Kaczynski, irmão gêmeo do presidente polonês Lech Kaczynski, foi aprovado pelo Parlamento com 240 votos contra 205, sem abstenções.

Num discurso prévio à votação, Kaczynski declarou: "Estamos e queremos estar na UE, queremos participar da elaboração de um novo texto fundamental".

"Reivindicamos plena soberania no que diz respeito à moral e aos costumes, queremos conservar nossa identidade nacional", disse, prometendo defender o casamento tradicional, ou seja, "uma união entre um homem e uma mulher".

Kaczynski sublinhou "o orgulho de ser polonês" e "os trunfos" que devem permitir à Polônia se tornar "um grande país que conta" na Europa.

"Vamos trabalhar para que o alargamento signifique uma participação real, e não apenas formal (de novos membros) em todos os mecanismos de decisão", acrescentou o chefe de governo.

A Polônia trabalhará "sozinha, mas também com o Triângulo de Weimar", que reúne Alemanha, Polônia e França, e "com o grupo de Visegrad", que inclui Hungria, Eslováquia, Polônia e República Tcheca.

Lacônico em relação à política exterior, Kaczynski apenas disse que a Polônia era "membro da Otan e aliada dos Estados Unidos". Ele não citou nenhum país europeu, com exceção da Ucrânia, cuja adesão à UE é apoiada pela Polônia.

Na política interior, o novo primeiro-ministro prometeu uma luta sem trégüa contra a corrupção.

"Vamos lutar contra a corrupção, contra a utilização de fundos públicos para fins privados. É uma doença muito difundida", afirmou Kaczynski.




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