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Construção de escola em Mauá ganha fôlego
Mark Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
15/09/2011 | 07:25
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O governo do Estado deu ontem demonstração de que ainda está disposto a iniciar a construção de escola no Jardim Paranavaí, em Mauá. Em 2005, área de 4.548 metros quadrados localizada na Rua Andirá foi doada pela Prefeitura ao Palácio dos Bandeirantes, que se comprometeu a iniciar a obra em até dois anos, conforme o previsto na Lei Municipal 3.824, sancionada pelo então prefeito Diniz Lopes (PR).

O novo fôlego foi anunciado pelo coordenador da Assessoria de Relações Institucionais da Secretaria de Educação paulista, José Afonso Carrijo Andrade, em reunião com o vereador mauaense Dario Duarte Coelho (PT), que chegou à sede da Pasta, na Capital, acompanhado de pais e mães de alunos. O deputado estadual Enio Tatto (PT), amigo do parlamentar e chamado para conferir maior pressão política ao pleito, não compareceu ao encontro por conta de compromissos na Assembleia.

O representante do governo Geraldo Alckmin (PSDB) esclareceu, de forma informal (sem a apresentação de documentos), que análise técnica realizada dentro do prazo vigente para o início da construção apontou que o terreno doado pela municipalidade não eestá apto a receber construção, o que é contestado por Dario. Diante do impasse, Carrijo se comprometeu a enviar técnicos para fazer nova avaliação da área. A visita a Mauá está pré-agendada para quarta-feira.

A versão de que o terreno da Rua Andirá não é edificável causou surpresa no petista, que comparou a construção de escola com a ampliação da Avenida Jacu-Pêssego. "Este argumento não convence. A Jacu-Pêssego, que fica no entorno, passa por cima de um brejão." Dario anunciou que tentará fazer com que técnicos da Prefeitura também analisem a área.

 

Vereador cobra vontade política de governantes

 

Seis anos após a assinatura do convênio com o Estado, o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), descrente em receber a contrapartida da administração tucana, enviou projeto à Câmara para revogar a norma e devolver o terreno da Rua Andirá à municipalidade. Há duas semanas, Dario pediu o adiamento da votação da peça, por tentar garantir o cumprimento da parceria.

 "Se houver boa vontade política, a escola sai do papel", considera o parlamentar, ao contabilizar que "1.300 crianças do Jardim Paranavaí têm de caminhar até três quilômetros para entrar em uma sala de aula".

O projeto de revogação está previsto para retornar à pauta do Legislativo na terça-feira. Até lá, Dario conversará com Oswaldo para pedir um pouco mais de paciência ao chefe do Executivo. "Há pré-disposição do Estado para utilizar a área e dá para aguardarmos um pouco mais." Em caso de aval do prefeito, o vereador solicitará novo adiamento da matéria.




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