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No embalo da crise, EMI perde os Rolling Stones
Com Agências
18/01/2008 | 07:12
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Após a saída do grupo Radiohead e do cantor Paul McCartney, a gravadora EMI sofreu mais um duro golpe, que deve agravar sua crise financeira. Os decanos roqueiros do grupo Rolling Stones, que geram um lucro anual de US$ 6 milhões à companhia, pretendem deixar a empresa.

O vocalista Mick Jagger reuniu-se com o dono da EMI, Guy Hands, mas não ficou satisfeito com a oferta para renovar o contrato da banda, que expira em maio próximo. A última turnê internacional dos Stones, A Bigger Bang, arrecadou cerca de US$ 437 milhões somente em venda de ingressos.

O grupo está analisando outras alternativas e deve optar pela Universal Music, que recebeu os direitos de distribuição de um disco dos Rolling Stones gravado ao vivo com a trilha sonora do novo longa-metragem do diretor Martin Scorsese, Shine a Light.

A lista de astros descontentes com a gravadora, que demitiu 2.000 funcionários para reduzir custos, é extensa. O cantor Robbie Williams ameaçou fazer greve, caso a empresa anuncie mais demissões. A banda Coldplay também criticou a decisão da EMI e está considerando sua permanência no selo.



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