Futuro prefeito de São Bernardo, o deputado estadual Orlando Morando (PSDB) finalizou o anúncio de seu primeiro escalão com a nomeação de três vereadores do PSDB: Hiroyuki Minami (Desenvolvimento Econômico), Mário de Abreu (Gestão Ambiental) e Alex Mognon (Esporte e Lazer). A indicação provocará mudança na configuração da Câmara, pois os suplentes Ary de Oliveira, Samuel Alves e Lia Duarte – todos tucanos – vão exercer mandatos.

Quadros políticos até ontem haviam sido deixados em segundo plano por Morando, exceções ao vereador e vice-prefeito eleito, Marcelo Lima (SD), que comandará Serviços Urbanos, e ao ex-chefe do Executivo Mauricio Soares (PHS), futuro titular do Desenvolvimento Social.

Minami, Mário e Mognon foram confirmados em ato realizado no Hotel Pampas, na Chácara Inglesa, juntos com Mônica Leça na chefia de Gabinete e Adalberto José Guazzelli, responsável por Cultura – setor este que passará a ser departamento a partir de janeiro, vinculado à Educação. Além deles, a futura primeira-dama, Carla Sardano Morando, vai presidir o Fundo Municipal de Solidariedade e o procurador de Justiça do Estado José Carlos Pagliuca ficará à frente da Secretaria de Segurança Urbana. Ele, no entanto, deverá assumir em fevereiro até que sua licença seja homologada pelo Conselho do Ministério Público. O coronel da PM (Polícia Militar) Carlos Alberto dos Santos, adjunto no setor, responderá pela Pasta interinamente.

Com a formalização dos futuros titulares, o prefeito eleito fecha o quadro de auxiliares diretos (com exceção de autarquias e fundações, que devem ocorrer até amanhã) com 18 nomes. Ele detalhou que, além de Cultura, deixarão de existir ou serão alocadas como diretorias em outros setores as Pastas de Coordenação Governamental, Orçamento e Planejamento Participativo, Planejamento Urbano e Relações Internacionais. “Utilizamos o critério da meritocracia para construir o secretariado. Todos os chamados têm o perfil para o cargo”, assegurou.

Sem dar detalhes, o futuro chefe do Executivo afirmou que anunciará reforma administrativa no dia 2. Revelou que, além da extinção das secretarias, vai congelar cargos comissionados, além de implementar medidas de austeridade financeira, que, segundo ele, proporcionarão economia de R$ 100 milhões por ano. “A grande dificuldade que encontramos até o momento na transição é com o real tamanho da dívida do município”, complementou o tucano.