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Palavra do leitor
Do Diário do Grande ABC
18/12/2016 | 10:47
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Chegou a época do ano em que somos bombardeados por inúmeros convites que incentivam o consumo. São comerciais de TV e rádio, banners na internet e outdoors nas ruas, tudo exala a necessidade de adquirir determinado produto. Só que as pessoas, muitas vezes, esquecem-se de fazer as contas para o ano que vem, com gastos inadiáveis como IPVA, IPTU e matrícula escolar dos filhos. Devido à facilidade oferecida, o consumidor, quase sempre, opta por parcelar as compras no cartão de crédito. Embora não haja cobrança de juros, a divisão em valores menores acarreta grande quantidade de parcelas. Ou seja, a compra dos presentes em dezembro será quitada apenas em julho, agosto ou até depois. Será que isso vale mesmo a pena?
Sem contar que, com renda extra do 13º salário, todos têm por costume participar dos famosos amigos-secretos, além dos presentes para familiares e amigos, e acabam gastando mais do que seu poder de compra permite. Organizar as finanças e controlar o impulso na hora das compras, principalmente as de Natal, são dois passos essenciais para quem deseja entrar em 2017 livre das dívidas e sem que o cartão de crédito esteja sobrecarregado. Fazer questionamentos do tipo ‘realmente preciso desse produto?’, ‘isso é imprescindível neste momento?’ e ‘quanto tempo posso ficar sem essa mercadoria?’ já é exercício que ajuda na definição das prioridades.
Ter consciência de que medidas devem ser tomadas para que, aos poucos, as coisas se ajustem é de suma importância. O ideal é fazer planilha de gastos e, a partir disso, iniciar o corte de atividades supérfluas. Além disso, é importante esboçar o orçamento. O recomendável é que esse planejamento seja feito desde os primeiros meses, para que assim haja ‘gordura extra’ para esta época de gastos maiores. Ainda são poucos os que possuem algum investimento de longo prazo, muito por conta da baixa taxa de rendimento e os baixos salários. Esses fatores são sempre citados como empecilhos por quem não consegue poupar, mas também há fatores comportamentais. É fundamental enxergar na poupança bom investimento, que, dependendo da administração, pode trazer lucro, sem falar que ter reserva é fundamental para quitar eventuais emergências, não se complicando financeiramente.
Faça os cálculos, anote detalhadamente todos os gastos e veja quanto a soma de todas as suas parcelas pode comprometer o seu orçamento. Dessa forma será possível dimensionar as dívidas e evitar que contas inesperadas vençam sem que possa pagá-las, acarretando juros, multas e outras complicações. Afinal, nunca é bom ser pego desprevenido!

Dora Ramos é educadora financeira e diretora responsável pela Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial. 

Boas-Festas

 O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química); Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores); deputado estadual Davi Zaia (PPS-SP); deputada federal Pollyana Gama (PPS-SP); Abav Nacional; Edson Campelo; a Viva – Agência de Comunicação; Abrafiltros; João Moura; SStaff; Andreia Conde; Toshio e Equipe; Ativa Online – Além da Impressão; Grupo Printer; ArteTexto; Ton Cuencas; Lilica Cesar de Mattos – Assessoria de Imprensa; Nave: Design e Assessoria de Comunicação; Lucia Porto; CNH Industrial; CNH Press; Expo Center Norte – Centro de Exposições e Convenções.

   

Politização

 Novamente e de forma monocrática, um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) decide contra o Parlamento. O senhor Luiz Fux resolveu pautar as votações sob a alegação de que matéria referente a questões que envolvem inclusive o Judiciário tenha que ser levada a votação. Estou referindo-me ao projeto apresentado, com apoio do MP (Ministério Público), em relação a crimes de responsabilidade. Qual a preocupação do MP e do Judiciário em relação ao teto de recebimentos ou às grandes afrontas ao estatuto da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) durante a Operação Lava Jato?

Caio Augusto de Carvalho

 Santo André

À deriva 

 No Brasil, sem referências (heróis ou líderes confiáveis), o povo deriva em mar revolto e escuro. O navio onde estão aqueles que podem salvar o Brasil está blindado pelas leis que os seus próprios tripulantes fizeram. O STF (Supremo Tribunal Federal) liberou toda a quadrilha de empreiteiros que quase aniquilou com a Petrobras e causou o maior roubo da nossa história e, talvez, do mundo. A Justiça, injusta, na busca plena pelo homem de sociedade perfeita, segundo Aristóteles, não é nunca atingida. Na verdade, este STF está em tremendo ‘ativismo político-judicial’. Vergonha!

Luizinho Fernandes

 São Bernardo

Natal

 Há muito tempo o espírito do Natal não é mais o mesmo. As pessoas esqueceram o verdadeiro sentido da maior festa cristã. O progresso avassalador das campanhas publicitárias transformou data espiritual em mero balcão de vendas. Quando vemos as lojas abarrotadas de pessoas comprando desesperadamente, atendendo ao apelo da mídia, fico a desconfiar dessa tal falada crise. As festas de fim de ano vão muito além dos exageros, dos presentes e das comilanças. São, acima de tudo, convite à reflexão, à solidariedade, à caridade e ao perdão. É a oportunidade de colocarmos em prática o aprendizado de amor ao próximo que não se restringe só nestes dias. Festejar o Natal é tradição de unir as famílias, porém, não devemos esquecer que o ‘aniversariante’ é o personagem mais importante da festa: Jesus, símbolo da simplicidade, do amor e da igualdade. Proponho grande corrente unindo toda a humanidade em objetivo maior de paz, entendimento, felicidade e alegria. 

Eunice Gallo

São Caetano

Nós, a grama 

 Ensina um ditado africano que quando elefantes brigam quem sofre é a grama. Dito extremamente aplicável à realidade brasileira, principalmente quando o assunto é o relacionamento entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. O motivo é simples: enquanto políticos discutem velhas reformas, regras passadas, leis insignificantes e deliberações em causa própria, nossa população sofre à espera de governo que realmente exerça o ofício de governar.

Vanderlei A. Retondo

Santo André




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