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Momento mágico da mão de obra
Fábio Pereira Ribeiro
13/04/2011 | 07:17
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O Brasil vive momento muito importante em sua história. O grande salto de desenvolvimento, crescimento e respeito internacional está acontecendo agora. A importância dada ao País pelas grandes potências ou até mesmo por países periféricos é gigante. Até 2015 o Brasil necessita de 8 milhões de profissionais plenamente qualificados. Com este indicador o Brasil vive momento onde a maior guerra em seu desenvolvimento é a conquista de profissionais altamente capacitados.

E aí começam os problemas. Historicamente, o País não deu a devida importância aos investimentos educacionais, desde a base até o alto desenvolvimento tecnológico. A sociedade brasileira prefere investir em bens de consumo do que na Educação, mesmo considerando atributos culturais da sociedade. Os indicadores e taxas de crescimento dos níveis de emprego no Brasil crescerão vertiginosamente, mas, em vagas com alto nível de qualificação, e neste sentido o Brasil está em abismo, que pode ser o céu e o inferno ao mesmo tempo. O crescimento econômico do País não tem o acompanhamento do crescimento educacional.

No momento atual, a participação da sociedade neste processo é fundamental, pois a mesma deve entender que vivemos momento mágico de ofertas e também de possibilidades de crescimento que colocam o Brasil em rota contínua de produção de riqueza e valor agregado. Países como China, Coréia do Sul, Estados Unidos, Índia e, por exemplo, até mesmo o Vietnã, aumentaram seus índices de produtividade empresarial e de qualidade de mão de obra, graças ao pleno investimento em Educação, em todos os níveis, principalmente na base, considerando o ensino de matemática.

Existe conta interessante inclusive: quanto mais o cidadão estuda, mais ele amplia sua renda e capacidade de geração de riqueza. E quanto menos o cidadão estuda, menor sua geração de renda. Em continuidade à falta de produtividade e qualidade de mão de obra o Brasil sofre o impacto de inflação e falta de valor agregado no mercado, além de moeda corrente contínua e com volume. Não adianta ter diploma, e sim ter conhecimento, habilidades e principalmente capacidade de entender que Educação pode transformar uma sociedade e um país como um todo. Vivemos o grande salto, mas dependerá da inteligência de toda sociedade brasileira.

 

Fábio Pereira Ribeiro é professor e diretor de marketing e novos negócios da Strong Educacional Esags.




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