A Comissão de Defesa Civil do Recife e um engenheiro civil da prefeitura fizeram avaliações da estrutura do prédio e constaram que as paredes e as janelas apresentam rachaduras. As famílias tiveram que retirar apenas roupas, documentos e objetos de menor porte para que o prédio seja interditado, a princípio, pelo período de 24h.
Um dos sócios da construtura 3L, responsável pela construção do edifício de 11 anos, foi até o local e falou que a construção foi totalmente regularizada, com material de boa qualidade.
A desocupação conta com o apoio da prefeitura. Das 16 famílias que moram no local, 14 ainda pagam o financiamento dos apartamentos.
O sócio da construtora na época da obra, Félix Cantalício Sampaio de Sá, vistoriou o local acompanhado de um engenheiro calculista e decidiu fazer o escoramento da parte do prédio que pode estar comprometida. Ele também vai verificar se houve perda de resistência dos materiais utilizados na obra pela ação da água subterrânea ou por vazamento de esgoto.
A interdição deve ser mantida até um estudo mais detalhado para definir se há risco de desabamento.
Os moradores, os donos da 3L e a Caixa Econômica Federal se reuniram nesta quinta-feira para discutir a situação do prédio e sua eventual recuperação.
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