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Volpi sugere aumentar Orçamento da Câmara
Raphael Di Cunto
do Diário do Grande ABC
29/11/2010 | 07:48
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Denis Maciel/DGABC


Para acabar com o impasse sobre o aumento da verba da Câmara de Ribeirão Pires em 2011, o prefeito Clóvis Volpi (PV) sugeriu aos vereadores acréscimo de R$ 200 mil a R$ 300 mil em fevereiro, ao invés de emenda feita pelo Legislativo, com mais R$ 600 mil para a Casa.

"Faremos do mesmo jeito que ocorreu neste ano, quando repassei mais dinheiro para eles (R$ 125 mil) na medida em que se desenvolvia a receita da cidade", declarou o chefe do Executivo.

A proposta ocorreu em reunião com o presidente da Câmara, Edson Savietto, o Banha (PDT), e o líder do governo, Gerson Constantino (PV). Os dois prometeram conversar com os outros nove vereadores e dar retorno para o prefeito hoje.

O imbróglio surgiu por desentendimento entre o prefeito e os vereadores sobre o orçamento da Câmara para 2011. Enquanto os parlamentares querem R$ 5,75 milhões, o chefe do Executivo reservou para o Legislativo R$ 5,14 milhões.

Por lei, a Câmara poderia receber até R$ 6,5 milhões no próximo ano, equivalente a 6% da receita corrente líquida do município. Entretanto, tradicionalmente o Orçamento é menor para permitir mais capacidade de investimento para a Prefeitura.

Neste ano, por exemplo, a Câmara teve verba de R$ 4,4 milhões, enquanto os vereadores queriam R$ 5,27 milhões. A divergência acabou em emenda, vetada pelo prefeito e que gerou desconforto no Legislativo.

De novo, o aumento proposto por Volpi é menor do que o desejado pelos parlamentares. A alternativa, porém, seria retirar os R$ 600 mil dos investimentos no Complexo Hospitalar de Ribeirão Pires, com verba de R$ 10 milhões em 2011. Neste caso, contudo, eles temem desgaste com a população por retirar verbas da Saúde. A alternativa de Volpi se tornaria atraente, mas ainda precisa do aval do Legislativo.

"Vamos conversar com o grupo e decidir o que fazer", afirmou Constantino. A principal preocupação é adequar as instalações para acomodar mais seis parlamentares a partir de 2013, quando o número de cadeiras saltará de 11 para 17.

Para Volpi, a ampliação do prédio depende de conversa. "Eles têm que apresentar o projeto (de reforma) para disponibilizarmos os recursos, na medida do possível", disse o prefeito.




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