O atacante Edmundo vê nesta quarta um Palmeiras nota cinco encarar o Cerro Porteño, em Assunção (Paraguai), às 19h45 (horário de Brasília, com Sportv), na estréia da fase de grupos da Copa Libertadores. “O Leão (Emerson, técnico) está conseguindo tirar leite de pedra”, declarou o jogador, que se lembrou com saudades da parceria com a Parmalat, encerrada em 2000. “O Palmeiras é forte, tem camisa e tradição, mas, infelizmente, não tem mais o dinheiro dos italianos”, declarou.
Outro fator que preocupa o Animal é o número limitado de jogadores no elenco. “Temos 25 atletas, descontando três goleiros. Com o Juninho e o Marcos machucados, perdemos mais gente. Ficamos com o número certo de inscritos para um jogo”.
Ainda 100% na Libertadores – venceu as duas partidas contra o Deportivo Táchira na fase de classificação –, o Verdão tem a missão de esquecer os três últimos resultados no Paulista (uma derrota e dois empates) e se concentrar na competição internacional.
O zagueiro Gamarra, revelado pelo Cerro Porteño, pede cautela à equipe. “É um time de meninos que estão querendo aparecer para o futebol”, avisou. O próprio xerife foi um desses meninos. Ele chegou ainda adolescente às categorias de base do Cerro, de onde saiu com 25 anos, em 1996, para o Internacional de Porto Alegre. Depois, rodou o mundo: defendeu Benfica, Corinthians, Atlético de Madrid, Flamengo, AEK (Grécia) e Inter de Milão, até chegar ao Palmeiras em junho.
Para Marcinho, que volta de contusão, é importante sair para o jogo. “Mesmo fora de casa, precisamos nos impor”, disse. Além de Marcinho, o zagueiro Daniel retorna ao time recuperado de contusão, assim como Paulo Baier, que estava suspenso. Edmundo, porém, já se preocupa com a nova maratona de jogos. O time, que jogou no sábado, retorna ao Brasil quinta à tarde. No domingo, enfrenta o São Caetano pelo Paulista. “Reclamar é remar contra a maré”, lamentou o atacante.
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