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Alckmin promete ampliar trilhos
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
25/08/2010 | 08:31
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O candidato ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), prometeu ontem ampliar a rede de trilhos do Estado, com projetos voltados para o Metrô e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Porém, o anúncio de novas linhas teve poucas novidades, já que o discurso do ex-governador paulista foi recheado de citações de projetos que já estão em andamento.

De novo, disse que "vamos estudar" a ampliação das estações de trens até Sorocaba - hoje vão até Amador Bueno, com ligação em Itapevi.

O restante das "prioridades do transporte sobre trilhos" explanadas por Alckmin foi da programação já existente no governo estadual. "Fizemos investimentos na nova estação Vila Prudente (do Metrô). Para ir daqui até o Centro são 19 minutos. E, em questão de semanas, uma nova estação: Tamanduateí, que vai interligar com o trem que vem do Grande ABC", discorreu o tucano, após andar nos vagões do Metrô ao lado do presidenciável do PSDB, José Serra - partiram da Estação ana Rosa e foram até a recém-inaugurada Vila Prudente.

"E ainda vamos ter mais duas linhas do Metrô da linha 4, que é a linha Amarela, a chamada linha da integração. No próximo mandato pretendemos dar continuidade, entregando toda a linha 4, mais sete estações até a Vila Sônia, partindo da Luz (...) Hoje temos 30 intersecções entre Metrô e trem, mas com todas as obras teremos 90", projetou.

Lula - Sobre as incursões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Estado de São Paulo, para promover a candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência e seu adversário na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes, Aloizio Mercadante, Alckmin afirmou estar tranquilo - foi o porta-voz de Serra, que não concedeu entrevista sobre o assunto. "Nossa campanha aqui em São Paulo é unida, casada, trabalhando pelo Estado e pelo Brasil. Não há nenhuma preocupação. Cada uma defende seu partido. Confiamos no povo de São Paulo, que conhece todos nós."

Entre sexta-feira e ontem, Lula esteve com Dilma e Mercadante em Osasco, Mauá e São Bernardo, todas cidades do chamado cinturão vermelho petista.

Em evento tumultuado, Serra mantém silêncio
A atividade de Alckmin e Serra no Metrô foi tão tumultuada quanto a caminhada pelo comércio da Vila Prudente, realizada em seguida. Ambas ocasiões foram marcadas por empurra-empurra e confusão entre jornalistas, seguranças, fotógrafos, cinegrafistas, candidatos a deputado e cabos eleitorais.

O presidenciável foi incitado insistentemente para conceder entrevista e comentar a pesquisa CNT/Sensus, divulgada na manhã de ontem, a qual coloca Dilma com 46% das intenções de voto e ele com 28,1%. As negativas para entrevista foram para não repercutir o que chamou de "tititi" e para evitar que sua atividade promovida antes, com representantes da indústria farmacêutica de genéricos, fosse retirada da pauta dos jornais.

Visivelmente incomodado com a situação, acusando o golpe do levantamento entre o eleitorado, Serra abriu sorrisos somente para fotógrafos e cinegrafistas e ao cumprimentar lojistas e consumidores, como reza a cartilha do candidato.




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